Número de visitas

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Primavera de Destroços / Facas em Sangue - Mão morta



Não é novidade nenhuma para aqueles que me conhecem que desde o início da década de 90 tenho como grupo de eleição os Mão Morta. E também não é novidade para os que me conhecem que tenho especial admiração pela forma de compor do Adolfo Luxúria Canibal.

"... caio nesses olhos apáticos
    caio nesse hipnótico abraço
    desta viagem entre flores plásticas (flores plásticas)
    e coloridas manhãs de aço (manhãs de aço)

   Viveremos tudo revoltosos
   nesta primavera de destroços
   sem dor, sem rancor, sem remorsos (sem remorsos)"

Primavera de destroços, Mão morta, Álbum homónimo

ou então

"Vivia na temperatura tépida dos lençóis
  Aquele que dava pelo estranho nome de
  Amor, às vezes soltava-se
  E percorria pela mão
  Dos adolescentes nas ruas desertas, sombras
  Escuras e conspiradoras, soltou-se
  O amor - alguém gritava
  E vinha o vermelho e invadia o vermelho
  E assanhavam-se os gatos conscientes
  Da invasão da sua noite
  Solitária..."

De entre outras letras de outros álbuns dos Mão Morta, estas duas presentes acima dizem-me muito. Por terem sido ouvidas em diferentes situações, situações importantes da minha vida, estarão nas minhas  músicas de eleição dos mão morta.

É difícil encontrar consenso relativamente aos mão morta. Para mim são nitidamente o melhor grupo português. São aqueles por quem já fiz milhares de km apenas por uma hora de convívio com eles e suas músicas.



Sem comentários:

Enviar um comentário