Fez recentemente 20 anos que Kurt alegadamente se terá suicidado. Alegadamente, porque embora a tese do suicídio tenha sido confirmada pela polícia, cada vez mais ao longo dos anos a teoria de que terá sido morto por Love, Courtney Love, paira no ar. Desta vez, foi mesmo o pai de Love a desacreditar a filha, quando afirmou aos jornalista de que não se admiraria que a filha pudesse matar Cobain.
Confesso que esta história de suicídio/homícidio não me capta a atenção. Por um lado, Nirvana para mim nunca foi algo mais do que um conjunto de 4 ou 5 músicas, bem elaboradas para se venderam, portanto com o intuito de serem comerciais. Por outro lado, Courtney Love ganha e muito com a suspeita sobre ela, uma vez que ano após ano tem perdido espaço quer no cinema, quer na música, portanto e como se costuma dizer, não existe má publicidade e o seu nome não sai da ribalta. Importa-me sim é o grunge.
O grunge nasceu antes dos nirvana. Nirvana não é "tão grunge". Nunca foi. Nirvana foi e será apenas aquela banda que para atingir o sucesso de desfez do grunge e enveredou por uma vertente de rock n roll, com grunge e gelo. Sem limão. Dos Nirvana saiu , em minha opinião, o grande génio da música no momento (Dave Grohl - Foo Fighters) e esse sim, terá muito para dizer acerca deste caso. E acerca do grunge e dos melhores do grunge, daqueles que não precisaram de ser comerciais para se manterem na música, serem "grunge" e terem sucesso : Soundgarden, Alice in Chains, Pearll Jam .
Quer este bilhete de suicídio tenha ou não sido escrito por kurt, é-me indiferente. Importa-me é saborear, de vez em quando, as pérolas que ainda restam do estilo.
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